Governos de países asiáticos reagem hoje ao falecimento do líder da Revolução cubana, Fidel Castro, com mensagens que revelam seus vínculos com uma região onde lhe conhece bem, apesar da distância geográfica.
 
Nesta capital, o porta-voz da chancelaria Armanatha Nasir disse em uma declaração que a Indonésia lamenta a morte do lutador revolucionário e 'ora para que sua família, o governo e povo de Cuba tenham forças ante a perda do honorável Fidel Castro', texto difundido por vários meios de imprensa neste domingo.
 
Antes fazer o vice-presidente Jusuf Kalla, que qualificou o Comandante guerrilheiro de 'bom amigo do primeiro presidente da Indonésia, Sukarno', ao recordar também sua luta pelo Movimento não Alinhado.
 
Entre os estadistas que expressaram suas condolências pela morte de quem encabeçou a luta triunfal contra o regime de Fulgencio Batista figura o premiê Shinzo Abe, do Japão, que visitou Cuba em setembro passado, quando se entrevistou com Fidel.
 
A nome do governo japonês, expresso minhas condolências ao Governo e povo cubanos, bem como a seus familiares, disse Abe em mensagem divulgada por meios de imprensa, que também evocam as denúncias do lutador anti-imperialista dos bombardeios atômicos contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki e suas visitas a esse país em 1995 e 2003.
 
Na Malásia, o premiê Najib Razak expressou sua reação mediante a conta no Facebook, na que escreveu 'Apesar da enorme pressão, foi fiel a seus princípios até o final -um ícone do Movimento não Alinhado'.
 
Estas condolências seguiram às transmitidas por governantes e personalidades políticas da China, Vietnã, Filipinas, a Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal, entre outros países.
 
Por sua vez, muitos meios de imprensa mantêm nas portadas notícias relacionadas com o líder da Revolução cubana, incluídos mensagens dos presidentes Vladimir Putin e Barack Obama, bem como o papa Francisco.